O desenvolvimento econômico e os intelectuais

Os intelectuais deixam a desgraçada impressão e/ou a visão de que o desenvolvimento econômico não é tema de suas preocupações para comentar, discutir, tratar, falar e dissertar e/ou criticar. E isso fica bem evidenciado porque o tema relevante em suas discussões é apenas a literatura, propriamente dita, como se economia também não fosse literatura econômica. Exceto engano, todos os intelectuais partem da premissa de que não há literatura econômica, política, social, médica, jurídica etc. etc.

Enquanto na nossa própria Academia Piauiense de Letras há um membro efetivo, já falecido, da estirpe de Carlos Castelo Branco ou Castelinho que 90% de seus escritos desenvolvem temas de conteúdo ou natureza tipicamente político. E Carlos Castelo Branco era também membro efetivo da ABL – Academia Brasileira de Letras. E essa dupla filiação comprova a existência de que há efetivamente uma literatura política, jogando por terra todo o preconceito de vasto segmento de filiados às duas centenárias academias, que abordam o tema econômico, cultural e político igualmente.

Partidário e defensor da existência da consolidação da literatura econômica, política e médica etc. etc. não me embevecem os argumentos de quantos criticam os argumentos históricos da literatura econômica e política, contrariando eficazmente aqueles colegas e outros segmentos que defendem apenas a existência da literatura que colaborem a existência exclusivamente da literatura propriamente dita que fortalece apenas a literatura que trata do conteúdo de temas que adotam apenasmente trabalho de conteúdo manifestamente de trabalhos defendidos por Machado de Assis, Humberto de Campos, Castro Alves, dentre outros históricos e ilustres membros do passado.

Consequentemente, e contrariando os pensamentos e defensores dos acadêmicos que ignoram a literatura econômica como integrada a literatura propriamente dita, defendo e afasto aqueles que não aceitam ou nem sequer toleram a literatura econômica, política etc. objeto de diversos temas criticando os literatos que ecoam temas apenas de conteúdo literário propriamente dito.

Concebo e defendo a literatura econômica, política, jurídica, médica, etc. etc. e não aceito os intelectuais que insistem apenas com literatos defensores de conteúdo escrito por renomados como Machado de Assis, Castro Alves para citar apenas os que empoderadamente defendem esses conteúdos de literatura explicitamente, digamos literários.

Portanto, insistirei na coexistência da literatura política, jurídica, médica com a literatura de conteúdo aceito e defendido historicamente por Machado de Assis e outros literatos do mesmo nível intelectual.

E reafirmando que o tema desenvolvimento econômico não é incompatível com o conteúdo literário defendido e adotado pelos intelectuais. Eles se somam e engrandecem a literatura brasileira, diversificando as suas temáticas.

Magno Pires é membro da Academia Piauiense de Letras-APL, advogado da União (aposentado), Ex-Secretário de Administração do Piauí e ex-presidente da Fundação CEPRO, professor, jornalista e ex-advogado da Cia. Antárctica Paulista (hoje AMBEV) por 32 anos consecutivos, Diretor-geral do Instituto de Saneamento Básico do Estado do Piauí.

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