Brasil evita retaliação aos EUA e aposta no diálogo diante de tarifaço
O governo brasileiro decidiu não retaliar os Estados Unidos após o aumento de tarifas e alegou reciprocidade, reafirmando seu compromisso com o diálogo. A posição foi explicitada na cerimônia de lançamento de um pacote de auxílio aos atingidos pelo tarifaço, como confirmaram fontes oficiais e empresários no país.
Resposta econômica ao tarifão americano e medidas de apoio às pequenas empresas
Como resposta ao ataque comercial, o governo promoveu mudanças no sistema de financiamento às exportações, visando especialmente as pequenas empresas. Segundo informações do Blog de Miriam Leitão, o pacote de apoio prioriza a inclusão de pequenas empresas na cadeia exportadora, embora ainda haja limites em algumas ações.
Além disso, algumas medidas principais do plano, como a reformulação do sistema de financiamento, têm potencial para se consolidar, enquanto outras ainda precisam ser ajustadas ou concluídas. Para entender os detalhes, consulte este artigo.
Estados Unidos fecham portas para negociação e cancelam encontro bilateral
Na manhã de ontem, a expectativa de uma reunião entre o ministro Fernando Haddad e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, foi frustrada, após os americanos cancelarem a agenda alegando falta de tempo. A indisponibilidade dos EUA reforça a postura de resistência ao diálogo por parte de Washington.
Gov. Lula reforça a busca pelo entendimento
Apesar do impasse, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou otimismo e destacou a importância do diálogo. Em discurso, o chefe do Executivo afirmou que o Brasil não busca conflito, mas sim negociações. “Veja como somos negociadores: não estamos anunciando retaliações. Não queremos piorar a relação”, declarou.
Críticas internas: setor produtivo e opiniões diversificadas
Enquanto o governo evita retaliações, alguns setores, como a Abrafrutas, apontaram que pequenos produtores ainda não foram contemplados pelo pacote de apoio. Segundo Miriam Leitão, também há opiniões de analistas como Welber Barral, que consideram o pacote de ajuda aos exportadores útil, mas sem uma solução definitiva para todas as crises.
Outros críticos, especialmente da extrema direita, acusam o governo de não fazer o suficiente para fortalecer a relação com os EUA. No entanto, a narrativa de que Lula deveria agir pessoalmente com Donald Trump não se sustenta, uma vez que o Brasil defende seus interesses comerciais e sua soberania frente a atitudes consideradas injustas e politicamente motivadas por lobistas americanos contra o país.
A estratégia de manter o diálogo e evitar a retaliação reflete uma prioridade do governo em preservar a estabilidade econômica e diplomática, mesmo diante de desafios comerciais internacionais. Fonte
Com informações do Jornal Diário do Povo
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